sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Mochilando em Buenos Aires, Montevidéu, Foz do Iguaçu e Ciudad del Este



Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando 
Com um curto período de férias e com o orçamento muito limitado, ainda assim queria fazer um mochilão, mas rápido, é claro, entretanto, aventureiro é lógico.

Vou detalhar a viagem que fiz juntamente com a minha fiel companheira de viagem, minha mãezona!

O Roteiro escolhido: Argentina: Buenos Aires, Uruguai: Montevidéu, Brasil: Foz do Iguaçu e Paraguai: Ciudad del Este.

Transporte: Misto (Avião e Ônibus); Duração: 11 dias.

A preparação para esta viagem é simples e fácil, organizei roupa de frio porque a data foi no mês de Julho, bem no tal inverno Argentino e Uruguayo, para minha mãe coloquei um pânico sobre o frio para ela entender que estaria frio mesmo.

Pesquisei passagens aéreas para Buenos Aires pela Turkish Airlines, provavelmente a melhor opção do momento, o avião vem de Istambul e faz escala em São Paulo, onde você pode entrar com um preço muito atrativo, essa rota contribuiu com a queda do preço das concorrentes para o trecho Guarulhos <-> Buenos Aires. Comprei as passagens somente de ida para Buenos Aires e aproveitei para usar as minhas últimas milhas do Smiles para comprar as passagens de volta de Foz do Iguaçu. O roteiro estava definido e a questão seria viajar de Buenos Aires para Montevidéu e de lá tentar ir direto para Foz do Iguaçu, ambos os trechos de Ônibus.

Seguimos para esta que seria a primeira viagem internacional da minha mãe, subimos na aeronave da Turkish e somente lá dentro falei para minha mãe que a comunicação entre a gente e os comissários de bordo até Buenos Aires seria em Inglês, o avião é o padrão de viagens longas internacionais, afinal, vem da Europa ou Oriente Médio, então com direito a jantar e DVD seguimos rumo a Buenos Aires, a relação custo-benefício é ótima.

A hospedagem fiz as reservas com antecipação assim como sempre faço quando estou com minha mãe, reservei o Rochester Concept Hotel (3º estrelas) no centro de Buenos Aires, o Aeroporto Internacional Ezeiza fica distante da cidade, preferimos pagar pelos serviços de ônibus até o centro (na base da empresa de transporte Manuel Tienda Leon) e carro para transporte até o Hotel, contratamos esse serviço no aeroporto nos quiosques de empresas de transporte, chegamos 00hs então não tinha como ir de transporte público. Fiz a troca de dólar que tinha comprado no Brasil, detalhe a conversão de dólar é ótima, pois, a Argentina enfrentava a crise do dólar que relativamente permanece até hoje, eu e uma equipe de judoca do Brasil que estava indo participar de um campeonato conseguimos uma péssima conversão nos primeiros $100 dólares dentro do aeroporto (Câmbio Oficial), algo em torno de 500 pesos, porém, precisa fazer esta troca no aeroporto para ter algum peso no bolso, assim, paguei em torno de 90 pesos no transporte por pessoa e utilizei para o lanche da noite em uma loja de besteiras ao lado Hotel.

O Hotel apesar de ser 3º estrelas para nossa boa surpresa era muito bom e confortável, inclusive com a equipe de atendimento muito gentil!


Hotel e Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Para ficar melhor eu tinha acertado nas pesquisas de escolha de hospedagem, sempre pesquiso através dos comentários nos sites de reservas, para Buenos Aires utilizei o Decolar.com, foi extremamente útil e certeiro, pois, fiquei muito próximo dos principais pontos turísticos a um bom preço (+/- R$100,00/ por noite), a única coisa que é muito comum nos hotéis 3 estrelas argentinos é deixar o café da manhã por fora da diária, mas não foi problema tinha uma padaria a poucos metros do Hotel, porém não era barato.

Acordamos cedo no dia seguinte, tomamos café com um salgado a pasmem (+/-30 pesos por pessoa), acho que fui roubado, mas logo percebi que os preços quando se tratava de alimentação era super inflacionado, deixando de fora as convicções políticas isso é uma percepção clara na hospedagem pela Argentina. Andamos até o Obelisco, andamos e trocamos mais dinheiro agora $100 dólares a + de 700 pesos, conferi em uma outra padaria e as notas estavam sendo aceitas, gravei o local ali mesmo perto do para posteriormente voltar.

Não tínhamos intenção de fazer compras, assim como em todas as minhas viagens o foco é conhecer o local, compras somente de pequenas lembrancinhas. A minha mãe como toda mulher reparou uma coisa em pesquisa de preços sobre ROUPAS, disse: “A pessoa que diz barata a roupa de Buenos Aires provavelmente nunca foi no Braz em São Paulo, que inclusive encontraria vários ônibus da Argentina por lá estacionados com o seus compradores a todo vapor.” Minha mãe sobre o tema roupa conhece muito sobre preços.

A tarde caminhamos um pouco e decidimos descer uma rua enorme de táxi, e ficou barato muito barato mesmo o táxi. Começamos a olhar com outros olhos o táxi porteño, chegamos à Casa Rosada, é linda toda a praça que circula o palácio, estava no meio de uma manifestação indígena contra a não demarcação e respeito das terras dos povos originários. São muitas informações nesta praça, prefiro relatar com fotos:

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Seguimos para tirar fotos no museu logo na rua de baixo da Casa Rosada, lá tem um pouco da história da Argentina é lógico bem tendencioso para o lado político dominante do momento na Argentina, embora, gostei muito da exposição, vale muito a pena conferir!

Subimos novamente na Casa Rosada e acompanhamos a troca da Guarda e a iluminação da praça no período noturno, muito lindo, conhecemos um brasileiro e nos ajudamos a tirar fotos do cenário que realmente é de filmes.

Já era mais de 18hs e decidimos voltar para o Hotel para descansar, decidi pegar o Subte (Metro), a hora de pico não tem muitas diferenças do Brasil, é uma loucura, ainda por cima estava em momento de alguns protestos nas cidades metropolitanas. Conseguimos ir lanchar próximo ao Obelisco e era hora de descansar.

No outro dia acordamos aproximadamente ás 09hs e ás 10hs estávamos na rua para andar pela cidade, andamos pelo centro em vários sentidos e tiramos varias fotos, a cidade tem realmente o clima europeu, ainda mais com o frio que estava fazendo, confira as fotos abaixo das andanças por Buenos Aires:


Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Estação de trem em Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando


Recuperação??? - Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

Buenos Aires. +Sempre Mochilando

A cidade tem a sua beleza e o seu charme!

Andamos pelo Porto, onde tem vários restaurantes que no período noturno fica agitado, não nos interessamos pelos pacotes de passeios, nem o de Tango, não estávamos afim de fazer, queríamos andar, é uma questão de liberdade do viajante, em alguns momentos ou viagens queremos conhecer por conta própria.

Andamos muito, realmente até cansar e aproveitei para fazer a pesquisa dos preços do Barco para Montevidéu e do Ônibus. Caminhamos muito até chegar no porto privado (BUQUEBUS), onde tem saídas de barco para Montevidéu, as passagens para compra com antecedência de apenas 2 ou 3 dias estavam muito caras, algo acima de 500 pesos ida e volta por pessoa, seguimos rumo a rodoviária, perguntamos a onde ficava e decidimos seguir a pé.

Quando chegamos a rodoviária a névoa estava cobrindo tudo e o frio congelando tudo, é lógico no sentido figurado, mas estava muito frio mesmo ás 18hs da tarde no inverno Porteño, confundimos e entramos na estação de trens, perguntamos e descemos mais um pouco por um local muito movimentado e extremamente carente da cidade, inclusive com favelas, entramos na rodoviária e segui para área de vendas de passagens no segundo andar, ali foi uma imagem peculiar, não consegui ver o fim do corredor, são muito guichês de vendas de passagens para tudo que é lugar da Argentina e da América do Sul. Pesquisei o preço da passagem para Montevidéu e ficou em torno de 80 pesos somente ida por pessoa, fiz a compra para a data de saída de Buenos Aires, viajaríamos pela madrugada e chegaríamos cedinho em Montevidéu.

Para o outro dia já tinha um destino para conhecer na cidade, era o famoso La Bonbonera do Boca Juniors. Seguimos para a Casa Rosada onde já tínhamos visto o Ônibus com o logo do bairro La Boca e perguntamos no ponto para uma senhora, ali comecei a conversar com a mesma sobre varias coisas ela imediatamente já informou para tomarmos cuidados com os roubos e os delinquentes, e subimos no mesmo ônibus com ela, continuei conversando, a senhora já tinha morado em Porto Alegre e Floripa no Brasil a trabalho, seguimos conversando, minha mãe não entendia nada do espanhol porteño e na verdade eu não conseguia entender tudo.

Descemos e seguimos pela rua que o cobrador indicou, passamos por um mini mercado e seguimos adentrando e percebendo o motivo que diziam ser perigoso o bairro, logo, uma casa de madeira praticamente desabando e com pessoas morando, mais a frente um garoto fazendo entregas e fumando maconha, o lugar desértico de comércios e pessoas ai concluímos aqui sim é perigoso, mas tudo deu certo e chegamos no estádio, já fui tirando fotos e entramos para o museu, o passeio vale muito a pena, agora a experiência de ônibus municipal é para mochileiros mais experientes.

La Bombonera - Buenos Aires. +Sempre Mochilando
La Bombonera - Buenos Aires. +Sempre Mochilando

O pagamento da viagem no ônibus municipal é somente em moedas, outro grande problema a Argentina não tem moedas circulando suficientemente no comercio isso tem grandes semelhanças ao Brasil, então o ônibus iria seguir rumo ao famoso bairro do Caminito o cobrador avisou se queríamos seguir até o bairro ou descer para ir ao Estádio, decidi descer por um motivo, tínhamos dinheiro, mas não moedas suficientes para viagens além da ida e volta, tentei nos comércios e só consegui ficar nervoso, moedas que é bom nada. 

Por falta de pesquisa descobri apenas depois:
Obs.: O Cartão SUBE que você pode comprar e carregar para andar no ônibus e Subte, informações clique aqui...
Obs¹.: Também descobri depois que era possível ir a pé para o Caminito desde La Bonbonera (campo do Boca) é menos de 10 minutos caminhando.

Voltamos para o centro e no caminho de volta percebemos um lugar onde não tínhamos percebido, então descemos e passeamos um pouco seguimos até a Catedral Municipal e após a visita encontramos um local com almoço self-service que tinha comida muito boa e saborosa, era de chineses, mas tinha vários tipos de comida.

No outro dia seguimos rumo à rodoviária no período noturno, solicitamos um táxi que não saiu mais de 30 pesos.

O ônibus era o convencional com ar condicionado, a grande questão foi um roncador que estava viajando próximo da gente, a senhor não perdoou a noite inteira roncando pra valer, kkkkkk foi tenso... Na fronteira todos tivemos que sair e passar pela Imigração, minha mãe nunca tinha passado por aquela situação de entrevista e revista de bagagens, mas o policial já nasceu e viveu a sua juventude em uma cidade Uruguaya próxima ao Brasil, ele falava fluentemente e fazia questão de falar o português.

Chegamos e fomos para o Hostel Dolce Vita que tinha feito uma reserva, queria que minha mãe conhecesse como era os hostels, antes fiz uma pesquisa de passagens na rodoviária para ir direto para Foz do Iguaçu e já caiu à ficha que devido ao pequeno fluxo seria pouco provável conseguirmos o bilhete, então teríamos que comprar a volta para Buenos Aires e de lá ir para Foz.

Assim pegamos um táxi na rodoviária do Uruguay, o único babaca mesmo da viagem foi esse taxista e na descida cobrou 90 pesos além de ficar dando volta e ficar com uma cara de maníaco, mas de resto nos deixou na frente do Hostels, essa recepção foi tensa e bem tensa, chegamos e as fotos não condiziam com a hospedagem, o lugar era uma espelunca de jovens, ai não teve jeito deixamos a bagagem lá e saímos para andar e conhecer a cidade.

Montevidéu +Sempre Mochilando 

Montevidéu +Sempre Mochilando

Montevidéu +Sempre Mochilando

Montevidéu +Sempre Mochilando

Montevidéu +Sempre Mochilando

Montevidéu +Sempre Mochilando

Montevidéu +Sempre Mochilando

Exposição de celulares antigos. Montevidéu +Sempre Mochilando
Bem legal, conhecemos o centro de Montevidéu, era um sábado então o movimento era de poucas pessoas e destas a maioria brasileiros turistas, seguimos descendo na rua principal de lojas e bares acabamos chegando no mar e nossa estava muito frio e para variar a névoa cobria tudo, conhecemos um pescador gente boa e acabei o ajudando a tirar umas fotos do pescado que o mesmo tinha conseguido fisgar, o mais engraçado foi a minha pergunta e ai já vai parar de pescar o pescador respondeu si, “hace mucho frio hoy” ai percebemos que deveríamos retornar e sair daquela friaca tremenda. Almoçamos no lanches de fast food e seguimos pesquisando algumas hospedagens, mas acabei pensando o que vamos ficar fazendo aqui a cidade é muito pequena e não queríamos ir para a praia, então fiz a proposta para minha mãe que era a seguinte: podemos voltar hoje mesmo, no ato minha mãe aceitou e isso significaria outra noite dormindo no bus. Seguimos para o Hostel demos uma desculpa para o Gerente que era um garoto muito gentil no maior estilo Uruguayo, muito gente boa mesmo!

A experiência no outro taxi na volta para a rodoviária foi totalmente ao contrario e desta vez muito, mais muito mesmo, pois, o taxista era gente boa e foi contando a história dos monumentos da cidade e conversando sobre varias coisas, ainda por cima disse que o valor correto seria 40 pesos e não os 90 que tínhamos pagado pela manhã, enfim, existe pessoas muito legais que conhecemos nas viagens não relatei aqui nem a metade para não  ficar mais extenso de que já esta.

Na rodoviária fizemos um lanche e um de cada vez foi conhecer o shopping que fica anexado a rodoviária, muito movimentado com muitas lojas.

No inicio da madrugada saímos e desta vez dormimos de tanto cansaço, passagem pela imigração padrão e chega na manhãzinha em Buenos Aires. Fiz a pesquisa em todos os quiosques e olha que tem muitos, o primeiro horário era com saída ás 20hs decidimos comprar. Saímos para andar em Buenos Aires e comer, mas era domingo e tudo estava fechado então tivemos que voltar e lanchar na própria rodoviária e com os últimos pesos utilizei a internet para mandar noticias para casa e comprar umas bolachas e água para a viagem de mais de 18 horas até Foz. Passamos novamente pela revista internacional na própria rodoviária e embarcamos. O bus parou em um posto em alguma cidade que não faço ideia qual era e embarcaram uns 20 mochileiros(as) europeus, o grande inconveniente foi comprar as ultimas poltronas no fundão do bus que para completar estava com um cheiro de xixi de criança tremendo, isso foi terrível, colocamos um pano em cima, mas só relaxamos após a cidade de Posadas, pois, desceu alguns jovens e sobrou cadeira vazias, assim conseguimos cochilar.
Buenos Aires +Sempre Mochilando 

Quando tem paradas em viagens de bus pelos países sul americanos são muito rápidas, portanto, caso ache que vai ser parecido com o Brasil que em algumas paradas tem tempo até para tomar banho, é pode esquecer!

O mais engraçado da viagem foi quando o motorista foi perguntar se iríamos descer em uma cidade, ele acordou e perguntou para minha mãe, que não entendeu uma palavra do espanhol porteño, eu socorri e disse que não desceríamos e seguiríamos até Puerto Iguazu.

O melhor foi à chegada, não aguentávamos mais viajar de bus, ficar em rodoviárias e precisávamos urgentemente de um banho ainda mais pensando na cadeira com cheiro de xixi, quase joguei a roupa fora, acabei somente separando para posterior lavagem.

Descemos na rodoviária de Puerto Iguazu que tem um ônibus internacional que faz as duas cidades: Puerto Iguazu/ARG e Foz do Iguaçu/BRA. O preço da passagem pode ser pago em peso ou real, é muito barata e o bus faz a parada para registro da saída na Imigração Argentina e advinha à entrada no Brasil se precisamos registrar? Não, é tudo aberto e liberado!

Conversei com o motorista e disse a rua da hospedagem, o mesmo me questionou se era perto do quartel do exercito, eu não sabia e ele disse para descer lá e o abençoado acertou em cheio é lógico, rs. Não sabia se estava muito longe e pegamos um táxi até o Hotel e estava a menos de 15 minutos a pé, porém de mochila e sem banho há dois dias só pensávamos em banho e arrependidos de não ter ido para algum hotel na chegada em Buenos Aires pelo menos para tomar um banho, mas, graças a deus chegamos ao hotel.

O hotel estava muito bem localizado a apenas 10 minutos a pé do terminal de ônibus (municipais), tínhamos bus para ir para o Parque Nacional Iguaçu, Usina Hidrelétrica de Itaipu, Templo Budista, Ciudad del Este/PAR e qualquer outro lugar de Foz, isso é essencial para quem gosta de fazer as coisas por conta própria. Além disso, o hotel Pousada Iguassu Agape 3º estrelas era muito confortável e a dona muito compreensível e trocou a gente de quarto devido minha mãe ser idosa e ter problemas para subir muitas escadas, observação não tinha elevador então solicitamos ficar no 1º andar e foi o suficiente pra ficarmos a vontade ainda!

Após o banho tão sonhado seguimos para um restaurante que a dona do hotel indicou, era self-service e nem preciso falar de como era bom comer a comida brasileira, ainda por cima boa e barata, andamos um pouco pela cidade compramos um lanche e saímos rumo o terminal de ônibus e pegamos um destino Usina Hidrelétrica de Itaipu, foi muito bom que fomos conversando com o pessoal no bus e já descobrimos onde era a entrada do Paraguai, descemos e descobrimos que as visitas internas e externas somente teria no outro dia devido o horário, então como tínhamos 5 dias decidimos deixar para o outro dia, tomamos o rumo do hotel e  desmaiamos de tão cansados.

Acordamos cedo, tomamos o café no hotel reforçado e seguimos para o Parque Nacional Iguaçu, pegamos o bus e na chegada seguimos direto para ir ver as Cataratas do Iguaçu, dai para frente é muitas fotos e fascinação pelo visual, veja as fotos:

Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando 

Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando

Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando

Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando
A ideia de tentar colocar no roteiro uma cidade de natureza ou monumentos exuberantes sempre é muito certeiro e garante que sairá renovado para a volta as suas tarefas. O visual é impressionante, toda aquela água é realmente impossível expressar em palavras todos merecem conhecer tal demonstração da natureza!!!

Na saída tem o parque de aves, esse é muito bacana e enorme, terá a experiência de entrar em recintos onde tem varias araras soltas, tirar fotos e para ser mais claro é ponto obrigatório na viagem em Foz do Iguaçu!

Parque das Aves, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando

Harpia. Parque das Aves, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando
Parque das Aves, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando

Parque das Aves, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando

Como não fizemos os passeios extras nas Cataratas, que parecem ser bem legal, entretanto o preço também é bem legal. Chegamos de volta no centro e fomos almoçar no mesmo restaurante que tinha comida gostosa e barata. Nesse dia somente andamos pelo centro e descansamos do cansaço da viagem da Argentina que tinha quebrado a gente fisicamente.

No outro dia fomos cedinho para Usina Hidrelétrica de Itaipu, fizemos a visita interna e externa e vale cada centavo do preço, os guias vão falando sobre tudo que envolve a usina e passamos no espelho acima da sala de operações, inclusive muito parecido com o local onde trabalho.

Itaipu. Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando

Itaipu. Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando

Itaipu. Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando

Itaipu. Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando

Itaipu. Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando

Detalhes sobre a usina: http://www.itaipu.gov.br/

A Ciudad del Este/PAR chegamos a ir umas 3 vezes, uma delas de manhã e as outras quando sobrava tempo. Em duas vezes pegamos o bus no terminal que já entra direto na cidade e outra descemos e seguimos a pé, foi tranquilo, porém merece atenção redobrada, na época a força nacional estava posicionada então era mais tranquila a passagem. Na volta saiamos sempre a pé pela ponte da amizade mesmo, o visual é bem legal!

Ciudad del Este +Sempre Mochilando 

Ciudad del Este +Sempre Mochilando

Já próximo da volta fomos conhecer o Templo Budista, pegamos o bus e percebemos que somente a gente fez este trajeto de busão a maioria chegava de van ou carro de pacotes turísticos, mas foi bem legal, afinal, conversamos com os passageiros para variar, ficamos muito próximos da população, pois, cada vez que conversamos com os moradores locais sem intervenção de guias turísticos temos interação maior sobre a vida dos locais, esta é a grande vantagem além das dicas de graça também que são comuns. Descemos bem próximo ao Templo e seguimos a pé, eu já com os dois tornozelos inchados devido alergia a mordida de inseto que aconteceu nas Cataratas (eu fui de chinelo, por um lado é bom, entretanto por outro os insetos se aproveitam no meio daquela água toda), desta maneira, caminhava em passos lentos, mas foi tranquilo. O Templo é muito lindo e extremamente bem cuidado!

Templo Budista, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando 

Templo Budista, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando

Templo Budista, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando

Templo Budista, Foz do Iguaçu +Sempre Mochilando
Vale muito a pena conhecer, o local é lindo!

Seguimos para o Aeroporto de bus municipal mesmo e agora o rumo era de volta ao lar. Assim chego ao fim do relato deste Mochilão, espero ajudar e complementar que é possível fazer este roteiro com força de vontade e pouco dinheiro no bolso!

A experiência inter-cultural é fundamental para entendermos em que mundo vivemos e em qual mundo nossos amigos vivem, assim, temos base prática para opinar sobre o que conhecemos de fato e não somente desde traz da mesa do computador.

O fator fundamental de melhorar continuamente, na minha concepção e visão de mundo é aprender a dar sentido na sua própria vida e com isso saber interpretar que não existe somente a sua realidade, ou que somente o seu pais têm coisas erradas ou diferentes, portanto, viaje e aprenda e dar parecer tendo conhecimento prático!

Para resumir segue a frase que resume tudo o que acredito quando estou viajando ou planejando:

Viaje e aprenda a dar sentido na sua própria vida!
 

Por Jeferson Nascimento
Mochileiro
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